by semcor
Imagine você em casa, na hora do almoço, com a fome de um leão. Está sentado no sofá e vê o tempo correr através das notícias desenfreadas na televisão. Percebe que já passou de 12:30h e sente que a coisa toda está atrasada. Isso traz um drama maior para a situação estomacal. Sabe que se atrasar mais a fome será algo realmente complicado. Um problema é que você é um desses que espera a refeição como algo sagrado, nada de comer petiscos antes para não perder o apetite. Passam mais 15 minutos e a fome aumenta bruscamente. Seu irmão mais novo, sentado ao seu lado no sofá, pergunta que barulho foi esse que ele ouviu. Você tenta disfarçar e inventa uma desculpa. Mas, pra você, não dá pra esconder: sua barriga realmente roncou alto, agora.
– O almoço tá na mesa!
Você corre para o lugar de sempre e começa a preencher o seu prato com as opções do dia. Um pouco de cada coisa, algo perto de alguma alimentação balanceada. Prepara tudo com extremo cuidado, pois deseja ter um momento de prazer.
Problema.
Na primeira garfada você sentiu algo errado. Na verdade, não sentiu. Mastigou rápido, engoliu e foi na segunda garfada procurar o que não achou. Nada. “Não dá pra comer…tá sem sal”.
Você pega o saleiro no canto da mesa e tenta colocar um pouco de tempero naquela refeição. Mistura um pouco e tenta mais uma vez. Primeira garfada, segunda garfada. Nada. Continuava insosso como no começo. Chama a cozinheira e pergunta se tem algo de errado com o sal. Ela acha que não, mas, por segurança, foi na cozinha e olhou no saquinho. Volta na mesa e diz pra você que descobriu o problema: o sal tinha sido guardado errado e estragou; que não servia mais, a não ser pra jogar fora. Você olha para seu prato com a mesma cara de faminto de antes. Ficou alguns segundos se perguntando onde estava o sabor.
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaura-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.” Mateus 5.13
semcor,
abraço’s