Planeta Terror
Robert Rodriguez
– leia sobre À Prova de Morte aqui.
Depois de tecer minhas críticas às questões de lançamentos nos cinemas da capital, apenas uma das “previsões” se cumpriu: A Lenda de Beowulf estreiou também no Box Cinemas (em incríveis 2 salas) e Planeta Terror (filme que há algumas semanas esteve em pré-estreia nesse cinema) ficou somente no Tambiá.
Sem nada pra fazer e desejando comemorar o fim da semana teórica da auto-escola, fui até lá.
Cheguei na sala e já estava rolando um dos fake trailers. E isso realmente fez com que eu me sentisse mais próximo da experiência de uma Grindhouse. O trailer era do pseudo-filme Machete e é extremamente divertido como homenagem ao cinema B antigão.
A experiência de Rodriguez com seu Planeta Terror é bem mais de imersão do que a parte de Tarantino no projeto. Para os que assistiram aos dois filmes fica muito claro que aqui, ao contrário de À Prova de Morte, há muito mais cinema de um fã que não quer brincar em serviço: joga na tela para os espectadores todos os clichês, todos típicos personagens e toda a emoção de um bom filme B de zumbis. Tarantino avança no seu cinema através do projeto (usando-o como pretexto para lançar suas marcas autorais) e Robert Rodriguez escolhe imergir na idéia, na brincadeira – e isso está longe de ser ruim.
São rolos de filmes desaparecidos, imagens bem mais toscas, bastante sangue e muito girl power. Tudo para que você realmente entre no clima.
Para os que desejarem aprofundar mais leituras sobre o filme, recomendo o ótimo texto de Francis Wogner na Revista Cinética.
Ricardo Oliveiras
entao
cuidado com esse termo “imersao”. imersao eh outra coisa, e nao isso aih, neh