Acertei tudo que chutei (obviamente baseado nas previsões dos blogueiros), menos uma. Até porque, além de ter sido uma certa zebra da noite, eu torci mais do que fui sábio: Cate Blanchett não tinha lá muitas chances de ganhar por sua interpretação de Bob Dylan no maravilhoso I’m Not There. Não faz o perfil da Academia.
Boa mesmo foi a piada de John Stuart sobre a atriz, mostrando uma sequência de imagens indicando que Cate interpreta tudo, está em todos os lugares. Ela é Elizabeth, Bob Dylan e até um pitbull em Onde os Fracos Não Têm Vez.
Stuart foi meio que a salvação de uma noite previsível e morna de Oscar. Em algumas partes da festa, bem “bored” graças às apresentações musicais (com exceção da canção do filme Once) ele aparecia e resolvia a soneca. As razões para o clima ameno também passam pela greve dos roteiristas, crise financeira americana e tantos outros fatos. A questão é que falávamos da comemoração do 80° Oscar. Merecia algo a mais do que apenas vídeos de retrospectiva.
Fora isso, como já disse, previsibilidade. Claro, estamos falando aqui de uma festa e não de um festival. Logo, por ter sido uma noite memorável no quesito qualidade dos filmes, não era de se esperar grandes surpresas. Foi legal ver os Irmãos Cohen levando tudo que realmente mereciam levar. Claro, bem curioso assistir a figurinha atípica em Hollywood “chamada” Diablo Cody, agradecendo pelo prêmio como Melhor Roteiro Original, por Juno. Aliás, quem aqui não torceu para que a excelente Ellen Page vencesse na categoria Melhor Atriz, hein?
Agora, PÁRA TUDO!
Alguém responde o que foram aqueles soldados americanos no Iraque anunciando os indicados na categoria documentário em curta-metragem?!
Porque, meus caros colegas, se vocês não sabem, tudo que os participantes do Oscar não querem é uma guerra no Iraque ou republicanos ali dentro. Não é à toa que em meio as imagens dos indicados na plateia, só o que víamos eram risadas de embaraço.
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Bom, vocês iniciam essa semana comigo já conferindo o novo topo do blog. Além de ser o vencedor do Oscar 2008, Onde os Fracos Não Têm Vez é o tema de posts especiais no DIVERSITÀ nos próximos dias. Fica de olho e não perde não.
Ricardo Oliveira
A Elle Page ganharia em outras
ocasiões, mas ela não tinha chance
perto das outras Ric. Sei lá…
eu AMO a Cate. O Oscar à cada ano
que passa perde o valor pra mim…
Ressalto, que a Cate era
a mais legal, uhuul!
A francesa que ganhou também
mereceu, e quero bem ver o
filme dela. E cara…
O apresentador era engraçado. rs
Todo mundo grávida… e a criança
vai para… ANGELINA! rs
Pena que ela não foi… Todo mundo
queria ver a jennifer e bradgelina
no mesmo evento… Mas enfim…
a noite era uma criança e
Jack Nicholson tava lá. rs
ricardo, perdoe a ignorancia, mas…
pq eu sou a lenda e o novo do tim burton e esses filmes recentes não foram pro oscar ? =P
De quais mais recentes você fala amigo(a) anonimo(a)? =]
Sobre Eu Sou a Lenda, não é mt dificil de entender. Além de não ser um filme que faz o estilo dos votantes na academia, ele realmente não é lá essas coisas todas. Seus efeitos especiais, inclusive, não são tão bons quanto um Transformers, por exemplo.
Já em relação a Sweeney Todd, apenas a questão do “estilo dos votantes” é que pode ser discutida. O filme é fantástico, ganhou o Oscar de forma justa por sua direção de arte, mas vai bem mais além do que isso. Tem músicas bem melhores que aquelas que ouvimos na cerimônia, além de uma direção primorosa do Burton.
Parabéns! Por apenas um…
Bem assisti “Onde os fracos não tem vez” hj, gosti mt do filme! Mt bem feito!
É uma excelente produção sem dúvida o Sweeney Todd porém não tão boaaa como dizem.
abração Ricardo
fica na Graça
pois, também não entendi a dos soldados, eu ficava dizendo a Mateus: como assim? ninguém vai vair?
e indeed, cerimônia boooo-ring!
e eu PRECISO ver “once”.