foto: Cacio Murilo
Aí meu pai me deixa no Centro depois de resolvermos a câmera e lá vou eu andar, inaugurar casaco, numa chuvinha fina, às vezes com um vento mais forte. Tinha passado nas Americanas em busca de um guarda-chuva, mas eles não vendem mais os de antigamente (2 anos atrás) ou ainda não chegaram. Passo por alguns vendedores e estou seguro de que não compro com eles. É cincão mas não dura meio-pé-de-vento. Um deles quase me ganhou com a lábia, falando em negociar pra que eu parasse de andar na chuva. Estranhamente ele estava se molhando todo. Passei batido, pensando que era uma questão de marketing ele abrir ao menos um dos produtos e servir de inspiração aos clientes.
Chego na parada de ônibus, meio molhado e lá estão mais dois vendedores. Um deles tem um modelo que me interessa, há um cliente analisando e leva outro. Pouco depois, quando tomei abrigo, olho para o lado e o mesmo vendedor abre o guarda-chuva que eu iria comprar. Tomou então um baita susto: toda a armação saltou para frente e o vendedor ficou segurando somente a base. Com o sorriso mais amarelo que eu já vi um ambulante ter, foi até o banquinho da parada pra tentar consertar a besteira que tentava vender a todo mundo que estava ali.
E eu peguei o ônibus aliviado porque não fiz nenhuma besteira.
Ricardo Oliveira
É Ricardo nessa vc deu sorte…
Hehehe, mt engraçado, fico eu imaginando a cena de um vendedor de guarda-chuva perdendo seu próprio guarda-chuva… =P
A propósito (o livro da 1º promoção o dos pingüins emprestei para meu amigo Daniel – dLiver- e parece q ele já está lendo).
Abração
Fique na Graça