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Uma interessante sequência de filmes brasileiros vêm passando pelos cinemas da capital. Já tivemos um documentário como “Romance do Vaqueiro Voador” no circuito, o que é uma baita raridade. Isso na mesma semana que “Pequenas Histórias” estreou no Box Cinemas. Logo em seguida, mais dois. O primeiro, que entra em cartaz em duas salas, é o pop “Era Uma Vez”, do mesmo diretor de “2 Filhos de Francisco”, Breno Silveira. Na cola vem a pré-estréia de “Estômago” (foto) – com boa repercussão nos festivais por onde passou. Esta é a opção que mais me interessa e se você quer uma dica, corra pra ver também.
A lista completa do que rola a partir de amanhã em João Pessoa (alguns são estréias nacionais) e ainda os trailers, você confere logo abaixo. Boas sessões pra vocês!
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ESTÔMAGO, de Marcos Jorge
– Pré-estréia na Sala MAG 4. Censura 16 anos.
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ERA UMA VEZ, de Breno Silveira
– Nas salas BOX 6 e TAMBIÁ 1. Censura 14 anos.
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STAR WARS – THE CLONE WARS, de Dave Filoni
– Nas salas BOX 5 e BOX 7. Censura livre.
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QUEBRANDO REGRAS, de Jeff Wadlow
– Nas salas BOX 5 e BOX 7. Censura 14 anos.
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RICARDO OLIVEIRA
Estômago estará todo o fim de semana em cartaz, Ricardo? Também tenho muita vontade de conferir este.
Estômago estreou dia 11/04 no circuito comercial brasileiro. Triste dos espectadores de cinema que têm de passar mais de quatro meses pra ver um filme estrear na sua “metrópole”.
já ouvi bons comentários do “Era uma vez” e
já me interessei em assistir “Estômago” só
de conhecer o elenco.
Hum. Concordo com Joel, inclusive na pergunta.
Como demora filmes interessantes pra chegar aqui ¬¬'
faz tempo que espero. ainda bem que sentada.
: )
é um excelente filme. Ótimo roteiro! =)
falando de “Estômago”, esqueci de colocar. =P
“Era uma vez” verei hj!
abçs
Tallita, Joel,
o que a gente precisa entender, no caso dos filmes brasileiros, é que não é uma questão dos cinemas daqui não. Qnd falamos de cinema brasileiro, a culpa não é das redes de cinema que “não trazem” os filmes. Mas sim do fato de que as distribuidoras de tais filmes contam com pouquissimas cópias pra rodar pelo Brasil. É MUITO caro ter uma cópia em película pra passar nas salas brasileiras e, infelizmente, diretores brasileiros não têm grana pra bancar isso assim fácil não.
Filmes da Xuxa e do Didi estreiam logo simplesmente pq são da Globo Filmes, aí não tem pra onde correr. Mas “Estômago” deve ter no máximo umas 6 ou 8 cópias…sei lá, to chutando. Isso faz com que ele rode devagar pelas salas brasileiras e passando pouco tempo em cada uma pq tbm não rende.
Você tem razão Ricardo. Não havia parado para pensar nesses pontos que você citou.
Porém, pensando um pouco mais, digo ser preciso não esquecer que estas redes de cinema odeiam filmes nacionais, desobedecem, creio eu, as “cotas de tela” e brigam constantemente para acabar com este incentivo ao cinema brasileiro.
Seguindo esta cota, o BOX é obrigado a ter 448 dias de exibição de filmes nacionais divididos em suas 8 salas com o mínimo de 8 filmes diferentes durante um ano. O MAG, por sua vez, teria de destinar 280 dias com, no mínimo, 5 filmes diferentes. Tenho uma forte impresão que isto não ocorra na realidade. Para se ter uma idéia, “Estômago”, que eu tanto esperava, nem conta nesta cota, pois divide as sessões com apenas 1 horário (20:20) na sala MAG5 com o “mímico” Eddie Murphy, que tem 3 (14:30 – 16:30 – 18:30).
Evidente que isto deve ocorrer no Brasil todo, mas eu só posso esbravejar pelo que sei e sinto. Enquanto isso seguirei sempre baixando muitos filmes, e, quando deixarem e de vez em quando, assistino filmes nacionais no cinema.
É bem por aí mesmo, Joel….
Só que, sem jabá nenhum, faço uma certa questão de defender o Cinemultiplex do Mag. Não vejo no Box o interesse (pelo menos é o que aparenta) em trazer alguns filmes nacionais (e indies europeus ou americanos) como o Mag tem feito com frequência.
Aqui, lembro de Paranoid Park, A Espiã, 4 Meses, 3 semanas e 2 Dias, Angel,(internacionais), Romance do Vaqueiro Voador, Estômago (que, vale lembrar, é pré-estreia, por isso está apenas em 1 sessão), A Casa de Alice, Baixio das Bestas, e, pra mim, falando de filmes brasileiros, especialmente Cão Sem Dono.
Então, tô contigo: é bem provável que nenhuma sala de cinema neste país cumpra esta lei à risca. Porém, valorizo aqui as escolhas que o Mag tem feito: em termos de cinema nacional, pode até aparecer uma Xuxa lá de vez em quando…mas o que tem rolado mesmo é um cinema nacional bastante interessante naquelas salas das poltronas vermelhas. =)
Concordo com vc, em sua valorização ao Mag, pelas escolhas dos filmes. Penso que ele é o cinema mais alternativo da cidade.
quanto aos filmes brasileiros nos cinemas daqui, eu realmente não sabia (como é bom saber disso em blogs).
acho q deve acontecer a mesma coisa com outros filmes, não brasileiros, mas que seguem uma linha mais cult. não sei. a questão das cópias.
e mais uma vez concordo com Joel, qdo ciz que a solução é baixar pela internet. ¬¬
Obrigada
: )