Mandei aquele senhor dizer que para suavizar o seu desgoto, não escolhi rosas ou presentes, mas a minha verdade; o meu rosto sem cera, os meus olhos completamente nus. E fiz daquele banco de praça um altar de transparência, para que fosse exaltada a sinceridade. Só assim tomei seu choro guardado em minhas mãos pra te dar sorriso de novo e de novo. Não havia mais agendas, coisas por fazer ou nada mais que me permitisse fugir – mas apenas aquele sacrifício de, enfim, estar ali. Este era meu sangue derramado.
“um altar de transparência, para que fosse exaltada a sinceridade”… coisa rara de se ver hoje.