Eu sempre deixo para publicar a lista com minhas escolhas nas primeiras semanas do novo ano. Isso porque, geralmente, acaba acontecendo de, nestes primeiros dias, assistir a algum dos filmes que foram muito comentados e não tive a oportunidade de ver no ano anterior. O exemplo desta vez é “Queime Depois de Ler” dos irmãos Cohen – até agora não chegou nos cinemas paraibanos e preferi não fazer download ou assistir em genérico. Quando assistí-lo escrevo sobre e digo se entraria na lista.
Abaixo você confere minhas escolhas, que são apenas em ordem alfabética porque para ordená-la por rdem de preferência eu precisaria rever todos os filmes, fato que ocorreu apenas com 9 dos 12. Observação importante: como nenhum produtor brasileiro com vergonha na cara comprou o filme do Tarantino pra rodar no Brasil, resolvi ignorá-los e adicioná-lo à lista de 2008, mesmo tendo visto em 2007. Enfim, vamos a ela:
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Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto – Sidney Lumet
Lumet sabe como filmar situações sufocantes e a história narrada aqui é uma das mais claustrofóbicas já vistas.
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Mesmo recebendo um Oscar de Melhor Canção Original este filme passou um tanto despercebido. Sua beleza está justamente na simplicidade e na incrível força que o diretor conseguiu ao unir muito bem a vida dos personagens às canções.
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Fim dos Tempos – M. Night Shyamalan
Um Shyamalan mais problemático, com certeza. Entretanto, sua genialidade está lá, desta vez mais sutilmente, como em “Sinais”: ao longo dos tempos vamos descobrindo mais facetas.
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Lars and The Real Girl – Craig Gillespie
O filme de Gillespie foi uma recomendação veemente do amigo Paulo Brabo e infelizmente não foi lançado no Brasil. Concorreu ao Oscar de melhor roteiro original porque tem uma brilhante história para assistirmos. Mais que isso, o diretor tem um ótimo ritmo e soube dirigir muito bem seus atores.
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Mad Detective – Johnnie To & Wai Ka-Fai
O mesmo diretor do brilhante “Exilados” aparece com um thriller policial delirante e vertiginoso.
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Não Estou Lá – Todd Haynes
Cinema livre – e vindo dos EUA. Portanto, raridade. E uma raridade de primeira.
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Onde os Fracos Não Têm Vez – Irmãos Cohen
Quem filmou um psicopata tão insano como os irmãos Cohen? Brilhante jeito de fazer um ensaio sobre o mal.
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Depois de uma trilogia onde Van Sant trabalhou bastante um outro caminho estético se comparada a seus filmes anteriores, ele retorna à mente de seus personagens da juventude americana unindo duas estações diferentes de sua carreira como diretor.
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À Prova de Morte – Quentin Tarantino
Tarantino no playground dos sonhos: dinheiro para filmar no estilo dos diretores que ele venera. Fato é que ele se reinventa até “quando não precisava”. As melhores batidas de carro do cinema, a destreza de sempre.
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Sangue Negro – Paul Thomas Anderson
O estilo de Anderson é bastante formal e sua visão de cinema é bem precisa. Porém, o que mais me interessa aqui é seu interesse pela espiritualidade, já presente em outro ótimo filme: “Magnólia”.
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Senhores do Crime – David Cronenberg
David Cronenberg caminhando por um cinema mais fácil de ser digerido sem perder o vigor e o seu incrível jeito de filmar a dinâmica dos corpos no mundo de hoje.
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Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet – Tim Burton
Tim Burton é um louco cheio de imaginação e realizar um musical como esse é romper mais algumas barreiras.
Menções honrosas: Wall-E, Batman: O Cavaleiro ds Trevas, Juno.
Ricardo Oliveira
Poxa, Ricardo, eu até vi sua lista, mas estou me sentindo um alienígena lendo ela. De todos os filmes eu assisti só um que foi Paranoid Park.
Outro alienígena pousou aqui: da tua lista, só vi ‘Onde os fracos não tem vez’. Bom, contando as menções honrosas, vi três ;)
vou ver os que não vi.
Ter assistido Paranoid Park é uma grande, grande coisa, @thiago. Bem como Onde os Fracos Não Têm Vez, @walter..
grande abração =)
Dos que assisti:
Apenas uma vez – até a fraca produção contribui para o filme ser belíssimo. Foi por indicação do teu blog que assisti
Onde os fracos não tem vez – muito bom também, personagens benm construidos.
Sangue Negro – ótimo filme e discussão sobre a sede de poder. Cenas bem marcantes.
Paranoid Park – Mais uma das indicações do Diversità. Enredo muito bem construído.
Os outros vou procurar assistir.
fim dos tempos e o pior q filme q ja vi em toda minha vida…ate o monstro do armario e melhor q isso….aff
um filme q deveria estar nessa lista é .. os indomáveis …