Eduardo Valente e o seu viver cinema


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Kléber Mendonça nos brinda com uma pequena reportagem, com ares documentais, sobre a relação do crítico e cineasta Eduardo Valente com o cinema. Valente é o responsável junto a Cléber Eduardo pela melhor revista eletrônica de crítica, ensaios e pensamentos cinematográficos do país, a Cinética. É lá onde, em suas próprias palavras, que ele exerce o que mais gosta: escrever sobre suas experiências dentro de uma sala escura.

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Leticia tavares e João pedro celli
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Acontece que Valente também é diretor e com seus curtas alcançou certo prestígio. Um Sol Alajarando foi premiado em Cannes, festival no qual ele tem se dedicado, ano após ano, a estar e escrever sobre o que assiste lá. Sete anos atrás, quando seu curta recebeu a premiação, o também cineasta e crítico pernambucano Kléber Mendonça foi entrevistar Valente e perguntou o que ele sentia. Está aí relatado no vídeo abaixo, justamente com “a mesma ideia”, sete ano depois. Justamente agora, há poucos dias, direto do festival de Cannes – onde passam os novos filmes de Quentin Tarantino, Michael Haneke, Johnnie To, Pedro Almodóvar, Alain Resnais e mais uma penca de gente. Bem bonito de se assistir.

Ele está no festival também lançando, fora da competição, o seu primeiro longa, No Meu Lugar (foto acima). A crítica ficou dividida na exibição e estou curiosíssimo pra assistir.
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Ricardo Oliveira

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