A seleção obviamente tem a ver com interesses baseados em referências anteriores e, se estivesse por lá, talvez seguisse algumas outras recomendações. Isso tudo desconsiderando o fato de que conseguir convites para as sessões às vezes é impossível – fora ir até lá, claro. Não sou um grande especialista em Cannes, mas considero um ano interessante, com Almodóvar, Mallick, Moretti, Jean-Pierre e Luc Dardenne, Van Sant, Miike, Hong Sang-soo.
Ao final do post temos a lista com todos os filmes que serão exibidos este ano, que tem Robert De Niro como presidente do júri, contando com a “forcinha” de Uma Thurman e Jude Law.
Confira os trailers depois do jump.
Meia-noite em Paris
Woddy Allen em Paris, novamente. Com Rachel McAdams. E Marion Cotilliard. Precisa de mais o que? Filme de abertura do festival.
A Pele que Habito
Almodóvar, em retorno a Antonio Bandeiras em filme em que interpreta um cirurgião plástico que busca vingança contra homem que estuprou sua filha. Almodóvar, basicamente.
Le Gamin Au Velo
De Jean-Pierre e Luc Dardenne, vencedores da Palma de Ouro pelo ótimo “A Criança”.
A Árvore da Vida
Terrence Mallick traz aquele que deve ser o filme que eu mais gostaria de ver numa mega tela.
Hara-kiri: Death of a Samurai
De Takashi Miike, um dos cineastas mais importantes do Japão, diretor do excelente “A Entrevista”.
Habemus Papam
Nanni Moretti, cineasta com filmografia que ainda estou em débito, apresenta seu novo filme.
Melancholia
Lars Von Trier retorna a Cannes, na mostra competitiva, sempre tentando causar. Mas esse aí me deixou ainda mais curioso que Anti-Cristo.
Restless
Gus Van Sant, um dos meus 5 cineastas preferidos. Até nos seus filmes mais comerciais ele merece atenção.
The Day He Arrives
Hong Sang-Soo, um dos cineastas coreanos mais consagrados no meio de arte, faz sempre o mesmo filme e consegue sempre contar de um novo modo a mesma história sobre coreanos de 30 e poucos anos. Neste (que tem provavelmente o trailer mais legal dessa lista), temos a história de um cineasta que planeja sair de Seul para morar no Canadá.
Update: diferente do que postei mais cedo, “Homem no Banho” não é o filme de encerramento de Cannes, mas sim “Les Bien-aimes”
Les Bien-Aimés
O novo do Christopher Honoré encerra a programação do festival.
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Confira a lista completa das mostras e competição oficial (via G1):
Competição oficial:
– “La piel que habito”, de Pedro Almodóvar (Espanha)
– “L’Apollonide – Souvenirs de la Maison close”, de Bertrand Bonello (França)
– “Pater”, d’Alain Cavalier (França)
– “Footnote”, de Joseph Cedar (Israel)
– “Once upon a time in Anatolia”, de Nuri Bilge Ceylan (Turquia)
– “Le gamin au vélo”, de Jean-Pierre et Luc Dardenne (Bélgica)
– “Le havre”, d’Aki Kaurismaki (Finlândia)
– “Hanezu no tsuki”, de Naomi Kawase (Japão)
– “Sleeping beauty”, de Julia Leigh (Austrália). Primeiro filme
– “Polisse”, Ma¯wenn (França)
– “A árvore da vida”, de Terrence Malick (EUA)
– “La source des femmes”, de Radu Mihaileanu (Romênia)
– “Hara-kiri: Death of a samurai”, de Takashi Miike (Japão, 3D)
– “Habemus Papam”, de Nanni Moretti (Itália)
– “We need to talk about Kevin”, de Lynne Ramsay (Grã-Bretanha)
– “Michael”, de Markus Schleinzer (Áustria). Primeiro filme
– “This must be the place”, de Paolo Sorrentino (Itália)
– “Melancholia”, de Lars Von Trier (Dinamarca)
– “Drive”, de Nicolas Winding Refn (cineasta dinamarquês, produção dos EUA)
– “The artist”, de Michel Hazanavicius (França)
Fora de competição:
– “Meia-noite em Paris”, de Woody Allen (EUA), filme de abertura
– “La Conquête”, de Xavier Durringer (França)
– “The beaver”, de Jodie Foster (EUA)
– “Piratas do Caribe – Navegando em Águas Misteriosas”, de Rob Marshall (EUA, 3D)
Mostra Un Certain Regard:
– “Restless”, de Gus Van Sant (EUA)
– “The hunter”, de Bakur Bakuradze (Rússia)
– “Halt auf freier strecke”, d’Andreas Dresen (Alemanha) – Primeiro filme
– “Hors satan”, de Bruno Dumont (França)
– “Martha Marcy May Marlene”, de Sean Durkin (EUA) – Primeiro filme
– “Les neiges du Kilimandjaro”, de Robert Guédiguian (França)
– “Skoonheid”, d’Oliver Hermanus (África do Sul)
– “The day he arrives”, de Hong Sangsoo (Coreia do Sul)
– “Bonsa”, de Cristian Jimenez (Chile)
– “Tatsumi”, d’Eric Khoo (Cingapura, animação)
– “Arirang”, de Kim Ki-duk (Coreia do Sul)
– “Et maintenant on va où?”, de Nadine Labaki (Líbano)
– “Loverboy”, de Catalin Mitulescu (Romênia)
– “Yellow sea”, de Na Hong-jin (Coreia do Sul)
– “Miss Bala”, de Gerardo Naranjo (México)
– “Trabalhar cansa”, de Juliana Rojas e Marco Dutra (Brasil) – Primeiro filme
– “L’exercice de l’etat”, de Pierre Schoeller (França)
– “Toomelah”, d’Ivan Sen (Austrália)
– “Oslo, 31 ao»t”, de Joachim Trier (Noruega)
Exibições especiais:
– “Labrador”, de Frederikke Aspck – Primeiro filme
– “Le maître des forges de l’enfer”, de Rithy Panh
– “Michel Petrucciani”, de Michael Radford
– “Tous au Larzac”, de Christian Rouaud
Sessão da meia-noite:
– “Wu xia”, de Chan Peter Ho-Sun (China)
– “Dias de gracia”, de Tekla Taidelli (México).
O clipe bossa nova do Honoré, seu infame: http://splitscreen-blog.blogspot.com/2011/05/prim…
O disco do Beaupain que fez a trilha: http://laspikedelycmusic.bloguez.com/laspikedelyc…
Abraço!
Ow, fiquei doida pra ver tudinho!
Pena que só daqui a 4 anos e meio, né? :) hehehe