Drive é um filme de hoje, com o ritmo de outra época. Há um personagem que lembra Eastwood, uma ritmo que lembra Michael Mann e uma crueldade que passa por William Friedkin. Mas, assim como James Gray (Os Donos da Noite), Refn constrói seu mundo de maneira clássica falando do atual. O mundo frio do motorista sem nome (um Ryan Gosling excelente) é tocado pelo olhar de sua vizinha Carey Mulligan. O que surge, daí pra frente, é uma relação de consequências imprevistas e a necessidade de solução e sobrevivência. Uma das melhores fitas de 2011.
One Reply to “Drive (Nicolas Wining Refn, 2011)”