Já não é notícia nova, para quem acompanha o evento no Facebook. “O Som ao Redor” entrou na programação de última hora, no lugar de “Exercício do Poder”. Fogos de artifício! Esperamos há muito pelo filme e agora teremos três sessões dele. Confira a programação completa, agora atualizada. Fique atento: “O Som ao Redor” tem sessão hoje, às 21h.
Para quem assistir ao filme, vale dar uma lida depois no panorama histórico feito por Zanin. O crítico levanta filmes que marcaram a cinematografia nacional analisando o Brasil. Saiu também uma Ilustríssima dedicada ao filme, que eu ainda não li.
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Assisti “Febre do Rato” no domingo. O filme me tirou o chão durante todo o primeiro ato. Uma câmera que registra o Recife num olhar diferente, com esse poeta inquieto, cheio de pretensão. Ainda que os diálogos apurados sigam por todo o filme, fica chata a pretensão do poeta, o bundalelê gratuito e constante, além de não conseguir definir o território (ou transitar melhor) entre ser filme “de política” (diferente de filme político) e filme de amor. Depois de como termina, você repensa com calma o começo. Preciso rever, mas ainda acho minimamente válido. Nas leituras, tenho dificuldade em analisar a Febre dentro da obra de Claudio Assis, porque ainda devo “Amarelo Manga” e “Baixio das Bestas”. Uma hora se resolve. Ou não.