Grand Theft Auto 5 finalmente chegou. O game mais aguardado do ano finalmente estreou em todo o planeta Terra, incluindo o Brasil. A continuação da famosa franquia já é considerada a produção mais cara da história dos jogos eletrônicos, passando dos US$ 260 milhões. Seu preço de lançamento está também entre os mais altos do mercado: R$ 199.
A pergunta então é: vale tanta expectativa e tantas dilminhas de investimento? Ao que tudo indica, sim. O site IGN, um dos maiores canais de conteúdo sobre o mundo dos games, foi o primeiro a fazer um review do jogo. Chamou de obra-prima e deu nota máxima.
Pra quem é fã da série, claro, trata-se de um título indispensável. Mas um argumento importante é o histórico da sua produtora, a Rockstar Games. Além da série de jogos GTA (a qual acompanho desde o já longíquo fim dos anos 90), eles também são responsáveis por títulos elogiados como Red Dead Redemption, L.A. Noire e Max Payne 3.
Salvas as devidas comparações estéticas, a Rockstar é diretamente influenciada pelo modo como Quentin Tarantino e Martin Scorcese veem o mundo do crime. Os anti-heróis do jogo também são criminosos, gangsters, gente envolvida em escolhas suspeitas de um mundo decadente. GTA não tem a complexidade narrativa destes diretores, mas tem o apelo estético da violência. Desde sua origem, GTA sempre foi uma das maiores faíscas à discussão sobre videogames violentos serem um incentivo à agressividade de seus jogadores.
Publicado originalmente na coluna Cultura Digital, no Jornal da Paraíba.
Seja qual for o hype ou a qualidade de produç?o desse jogo, eu realmente n?o consigo gostar dele…