PALAVRAS…
Sigo os passos de um montim de palavras que se cruzam tentando ecoar em suas letras formas e sentidos, a idéia na qual hoje me encontro, talvez uma palavra certa a ser usada em tal circustância poderia ser, momento, ou quadro de um espaço e tempo, ou o meu próprio presente, tento traduzi-lo nas mais fieis palavras que possam descreve-lo.
me inspiro nas descrições de uma louca viagem e cheia de propósitos de Che Guevara, narrando em seu diário, que hoje pela beleza de ter um livro que me proporcione uma boa leitura e me leva a um tempo real onde um homem viveu uma aventura emocionante, não somente percorrendo em uma moto uma longa estrada, mas a maior viagem que o ser humano pode fazer, para dentro de si mesmo.
Nesse lance de palavras lidas e escritas, tento descrever esse meu estado, esse no qual estou abordo, onde posso ser uma mera passageira, ou querer ser a mão que escolhe o lado para onde a direção deve virar, ser relevante dentro de mim mesmo, talvez esse seja o meu maior desafio.
Não falo que estou vivendo uma viagem intensa e uma aventura emocionante, falo de conflitos, espelhos, reflexo de quem eu sou, ou de quem me faço ser, talvez por fingimento, ou por terror de me mostrar quem sou até para mim mesmo, ou até numa linguagem mais científica da coisa, crise de identidade, mas entre quais identidades me perco, ou a crise do saber quem sou na integra? você ai, do outro lado, lado que so alcanço porque você está tendo saco de me ler, você já passou por isso, você está passando por isso?
Não estou afim de ficar descrevendo minha história, começando sempre por palavras que já usei ou já sei o total sentido delas, por que ja me foram dadas por experiência, mas falar daquilo que não se conhece nem em si mesmo. Olhar a alma pelo lado de fora, não é nenhuma propaganda da mtv, ou do allstar, ou qualquer tipo de frase que se coloque num outdoor e se reescreva num scrap, pra você parar pra pensar, nem está aqui nessa folha de bobeira, mas você já tentou isso, se olhar pelo lado de fora, o que podemos encontrar?
Vou pegar essa estrada, vou pra cidade dos sorrisos na estrada dos sonhos, pela rodovia do não sei quando volto.
Primeiras palavras talvez seja, questionamentos do tipo, “que horas vou chegar”, se você é do tipo apressado, ou “pow o que vou encontrar nessa estrada” se você for um louco que busca aventura e viaja em tudo o que vê, ou se você for um despreocupado, sem interesse algum, só puxa o travesseiro e dorme todo o percurso, mas será que não bate um certo remosso depois de ter perdido quem sabe momentos perfeitos, momentos de tempestade mas que sempre terminavam com arco-ires.
Que promessa criativa não, a esperança de que sempre depois de uma tempestade você sempre deslumbrar um dos mais perfeitos toques da natureza.
Trazendo isso pra minha estrada agora, será que tenho essa esperança de encontrar um lindo arco-ires no fim disso tudo?
Abrindo parentese pra um espaço bem importante dentro dessa viagem toda, não sei ao certo até onde vai esse parentese, vou simplesmente falando. A bagagem, o quanto levamos do que já somos para onde vamos? Será que podemos negar, tudo o que já nos aconteceu e a resposta que demos a tais acontecimentos? Não aceito o fato do conceito behaiviorista de afirmar que sou produto do meio que vivo, se não escolhas humanas não existem, não que o homem seja a bomba que move o mundo, ele não é o centro do mundo, mas será que o meu destino não posso traça-lo simplesmente fazendo as escolhas certas? E isso não é importante, não merece minha total atenção nessa estrada: Carregando o que não pode me negar dentro da minha bagagem, talvez em um tempo de questionamentos sobre algumas decisões, o que tenho certeza ser pode me ajudar a não ser contraria a isso, ou a me reconhecer segundo a decisão que tomei. Mas será que não existirão frases do tipo, não sei mais quem sou, por motivos claros de toda essa crise de identidade: Coisas que só sabemos se vivermos nós mesmos.
Nessa bagagem também existem as pessoas, pow digo que cada um que passa por mim planta uma semente, que pode morrer por não vingar, que alguém pode vir e tomar de mim, que pode morrer porque não respira mais, ou pode multiplicar-se em 30, 60 e 100 por vez. Quanto de mim essas pessoas também formam, atitudes, sentimentos, amor.
Como pode existir amor se não há relacionamento? Que contraditório se não fosse assim, como amar então, ou a quem amar, hum assim entendo um pouco mais o sentido do amar ao proximo como a si mesmo, claro, não teria como me amar somente, porque o amor só pode ser entendido se o transmito, se o vivo dentro de relacionamentos, assim que Deus nos ensinou com Adão, por isso existe humanidade, por ele ser um Deus de amor, não teria como ser, negaria a sim mesmo, se não fosse vivido esse amor, e por sua grandeza ele compartilha não somente com uma pessoa , mas com toda uma humanidade.
ahh que doido, revelador isso.
Deus não falaria de um amor que não conhecesse, nem decidiria leis se não as cumprisse ou as conhecesse, ele negaria a si mesmo se assim o fizesse, e ele prometeu sobre si mesmo, ele ama ao proximo como a ele mesmo, ele ama a ele acima de tudo por que é o que ele é, um Deus de amor, um Deus que é totalmente amor.
Revelador, mas fica comigo só dentro de uma teoria que me mata, por usar tantas palavras e não ações, comigo mesmo, que ruim, porque sou assim?
Talvez não falo pra mim mesmo por nunca ter incarado minha própria transparência, por nunca ter adentrado realmente em que sou.
E quem sou afinal?
E voce quem eh?
O que determina o que eu sou: Talvez o que eu goste: ou milhões de adjetivos que posso encontrar nas milhares de linguas que existem pelo o mundo, ou existe um DNA próprio, que fala de unidade, de ser único.
Salmos de número 8, diz: quem sou eu Senhor? Quem somos nós?
Porque nos coroaste com tua glória?
Quem somos Deus, e qual é nossa identidade, onde ela está?
De repente, sua maluca, vc reaparece entrando em casa sem avisar? Claro, casa sua, mas toca a campainha pow, se não eu fico assustado! UAHuahuahuha
Welcome back honey =*
Para os desavisados, eis a italianinha de onde descobri que “diversità” em italiano quer dizer esse blog e outras coisas mais.
com ela e mais outro ser errante por essa terra começamos essa brincadeira boa.
Boa noite. Afora divagações poéticas, aspirações, desencontros, desencantos e despedida, há sempre vontade de recomeço, desejo de paz. Metamorfose de um encontro espelhado onde o sim é querer…chuva de palavras podem vir de poema sem voz…mutações, não aberrações! Considero estado de graça o confronto interior…pois seres pensantes assim rasgam a imensidão com esperança de acreditar, não de esperar reinventando a arte de se fazerem! História não fragmentada propicia evolução espiritual …na procura do sol, na busca do céu e mar…no encontro com DEUS! __ Beleza o que postou! Regi.sal