Todo vencedor do prêmio Jabuti divide opiniões. Não é todo mundo que gosta de Budapeste de Chico Buarque. Não é todo mundo também que gosta de Contos Negreiros, de Marcelino Freire. Eu não tive a oportunidade de conhecer seu trabalho, além de poucas coisas presentes em EraOdito. O autor divide opiniões, mas há um consenso: ele é um agitor cultural que tem instigado escritores contemporâneos em trabalhos como a coletânea Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século.
Marcelino foi convidado pelo Fenart a dar uma palestra e debater com W. J. Solha e Clotilde Tavares sobre a literatura e novas tecnologias. O tempo foi muito mais de mesa redonda e conversa de bar, do que propriamente uma palestra ou debate. Havia ali apaixonados pela literatura e interessados em pensá-la nos novos espaços de veiculação. O próprio Astier Basílio, que estava por lá apenas como organizador, entrou no clima e também contou seus causos de internet e poesia.
Para sentir um pouco de como foi o clima da tarde de sexta, confira a entrevista que fiz com Marcelino, na terceira edição dos podcasts especiais do Fenart 2008. Ao som de João Gilberto com Eu Quero um Samba.
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Ricardo Oliveira
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