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Pra todo mundo refrescar a mem\u00f3ria cinematogr\u00e1fica do primeiro semestre, c\u00e1 estou eu lan\u00e7ando mais uma vez um Meme de cinema. O primeiro deles (5 filmes que mudaram minha vida<\/a>) se espalhou pela blogosfera de um jeito que at\u00e9 me surpreendeu. Achei a corrente perdida por a\u00ed em blogs que eu nem conhecia. Esse, sem d\u00favida, \u00e9 de menor porte, mas quero ver correndo por a\u00ed tamb\u00e9m.<\/p>\n

Quais os 05 melhores filmes do primeiro semestre de 2008 para voc\u00ea?<\/p>\n

Responda indicando o nome do filme e do diretor e, se voc\u00ea estiver a fim, escreva um pequeno coment\u00e1rio tamb\u00e9m (d\u00ea prefer\u00eancia a filmes lan\u00e7ados no cinema, por\u00e9m, fique livre). Em seguida, indique no m\u00ednimo 03 blogueiros para responder a empreitada. Ent\u00e3o, vamos l\u00e1:<\/p>\n

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1. Paranoid Park (Gus Van Sant)<\/strong><\/p>\n

O novo caminho tra\u00e7ado pelo g\u00eanio na an\u00e1lise da juventude americana \u00e9 ainda mais desafiador. Desta vez ele recupera a exposi\u00e7\u00e3o da mente do seus protaganistas (como em “Drugstore Cowboy”), mas permanecendo (e evoluindo) nos caminhos est\u00e9ticos que vem tra\u00e7ando desde “Gerry”.<\/p>\n

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2. Apenas uma vez (John Carney)
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Um filme para se amar ou odiar. Para am\u00e1-lo \u00e9 necess\u00e1rio se deixar levar por seu ritmo de releitura do musical, do conceito da rela\u00e7\u00e3o da m\u00fasica com a hist\u00f3ria, com o plano f\u00edlmico. Uma imagem quase fr\u00e1gil, quase despeda\u00e7ada, como as mem\u00f3rias dos protagonistas – quebradas por frustra\u00e7\u00f5es amorosas.<\/p>\n

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3. N\u00e3o Estou L\u00e1 (Todd Haynes)<\/strong><\/p>\n

Haynes se lan\u00e7a num cinema livre para falar de um personagem complexo. Quem \u00e9 Bob Dylan? A pergunta adequada talvez seja “quantos dylans existem?”. Da\u00ed tantos atores (e uma atriz) para interpretar uma mesma pessoa. Ainda assim, nenhum deles se chama Bob Dylan – pois nenhum deles o \u00e9. E, ao mesmo tempo, todos eles s\u00e3o o \u00edcone do folk.<\/p>\n

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4. Onde os fracos n\u00e3o t\u00eam vez (Joel e Ethan Cohen)<\/strong><\/p>\n

Os Cohen sempre retrataram mitos cl\u00e1ssicos dentro de seus filmes. Uma das figuras principais \u00e9 a do capiroto, coisa ruim, ele mesmo, o diabo. Desta vez, ao inv\u00e9s de uma refer\u00eancia, trabalharam com um personagem que n\u00e3o representa algu\u00e9m, mas algo: Chigurh n\u00e3o \u00e9 malvado, ele \u00e9<\/em> o mal.<\/p>\n

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5. Sweeney Todd: o Barbeiro Demon\u00edaco da Rua Fleet (Tim Burton)<\/strong><\/p>\n

Sweeney Todd clama por vingan\u00e7a e isso nas m\u00e3os de Tim Burton significa que, como sempre, a morte ser\u00e1 tratada com bastante humor. Neste musical \u00e0 moda antiga o diretor mostra que sua c\u00e2mera continua t\u00e3o \u00e1gil quanto as navalhas de seu personagem principal: se um corta gargantas, o outro conta hist\u00f3rias que questionam nossas vontades mais bizarras.<\/p>\n

Passo a bola para os blogueiros:<\/strong><\/p>\n

Telacast<\/a> (e quero ver os 3 respondendo!)
\nThiago Bomfim<\/a>
\nThiago Falc\u00e3o<\/a>
\nAstier Bas\u00edlio<\/a>
\nRaphael Porto<\/a>
\nE voc\u00ea? Concorda com a lista? Coloca a sua a\u00ed nos coment\u00e1rios. =]<\/p>\n

RICARDO OLIVEIRA<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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