Excelente retornar a Judd Apatow e perceber mais riquezas em “O Virgem de 40 anos”. Foi nesta primeira revis\u00e3o que notei novos detalhes sobre a caracteriza\u00e7\u00e3o de Andy, brilhantemente interpretado por Carrel. Al\u00e9m daquela constru\u00e7\u00e3o simb\u00f3lica nos action figures, que j\u00e1 mencionei em outro post<\/a>, \u00e9 curioso como em duas cenas a c\u00e2mera apresenta claramente Andy como um adolescente deslocado. Numa delas, ele acompanha a filha de Trish a uma esp\u00e9cie de terapia de grupo e por l\u00e1 se depara como vaginas de pl\u00e1stico, dessas para aulas de biologia. Vemos Andy por tr\u00e1s da mesa, de joelhos, observando tudo como se fosse um garotinho encantado como o mundo. Numa segunda cena, dentro de um banheiro com papel de parede bastante infantil, todo cen\u00e1rio cresce e fica gigantesco ao seu redor, numa segunda constru\u00e7\u00e3o para que ele pare\u00e7a um adolescente. Pequenos detalhes, pequenas riquezas do cinema de Apatow – que merece toda nossa aten\u00e7\u00e3o. Ele vem a\u00ed, no fim do ano, com uma sequ\u00eancia de “Ligeiramente Gr\u00e1vidos”<\/a> (outra p\u00e9rola).<\/p>\n
Hist\u00f3ria sem gra\u00e7a de ponta a ponta. Nada do grotesco e inusitado que guardamos daquele primeiro e divertido filme est\u00e1 por aqui. Simples: mais uma dessas sequ\u00eancias desnecess\u00e1rias ao cinema. Algumas pouqu\u00edssimas risadas d\u00e3o o al\u00edvio pra n\u00e3o considerar um desastre completo.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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