Você tem algum tipo de afirmação missionária pessoal?
Shadyac: Sim, mas eu não sei como articular sobre isso em 5 palavras ou menos.
Você não precisa fazer isso.
Shadyac: Eu quero ser um servo da idéia mais elevada. E meu caminho particular é usar o riso para quebrar muralhas, assim você pode contar histórias que envolvem. Eu não quero fazer um filme somente com o valor do entretenimento. É válido fazer isso, mas eu estou procurando por algo maior.
Contar uma história histérica é um ato altamente espiritual. Se você cria o riso, eu acho que você criou algo muito espiritual. Você traz, por um segundo, as pessoas para a infância outra vez. Isto é um chamado elevado. Mas eu quero um filme que tenha outra camada de envolvimento das pessoas no seu pensar e discutir.
Tom Shadyac, diretor do sucesso Todo Poderoso, concedeu há algumas semanas curiosa entrevista ao portal Christianity Today. Na reportagem, Shadyac expõe claramente seus valores cristãos e propostas como um diretor que não deseja se enquadrar no rótulo de “Christian Director”. Seu novo filme, A Volta do Todo Poderoso (Evan Almighty), estreiou nos Estados Unidos há algumas semanas atrás e foi chamada de comédia mais cara de todos os tempos, custando 175 milhões de dólares.
Basicamente: Steve Carell (que arrasa em The Office) como Evan, um político que o usa o marketing “Change the world” + Morgan Freeman como Deus que vem chamar Evan para ser um novo Noé + Lauren Graham (que arrasou em Gilmore Girls) como esposa de Evan. Se depender somente de Carell e Graham, o filme está feito.
A produção ainda envolve um projeto de responsabilidade social, chamado Ark Almight. Clique aqui para conhecer o site.
A Volta do Todo Poderoso estréia amanhã em todo o Brasil.
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Ricardo Oliveira
Haha! Esse filme deve ser muito bom, já vi muita gente ‘detonando’ ele, mas mesmo assim estou muito afim de assistir…
abração!
Aew, Ricardo! O pior foi que tive que ver a versão dublada do filme, a que eu atribuo parte das poucas risadas minhas e da platéia. Verdade seja dita: o filme tem suas faltas, mas quem crê pega muita coisa no filme que quem não está ambientado na cosmovisão deixa passar… Vá ver o filme que vale a pena! Abraço!