Aprendo a me permitir errar. É libertador.
Não falo de repentinamente inverter os valores. Mas, de acrescentar à existência a beleza de conviver pacificamente com meus erros. Inclusive o mais óbvios, os mais bobos. Não me desespero mais em transmitir uma grandeza que não tenho; não me aflijo buscando ter uma retórica grandiloqüente que convence as pessoas por minhas frágeis certezas. Isso é bem libertador.
Descobrir-se como um ser em construção não é clichê. Se para você o é, faça-me o favor de dar início ao redescobrimento ou clicar no próximo blog. Estou completamente disposto a estar constantemente em obras – e, sempre que possível, de maneira humilde. E que assim sejam os que estiverem ao meu redor. Será prazeroso conversar sobre as novas e amadas montanhas-russas. Sei que fará diferença enxergar cada reviravolta com o prazer de que, afinal de contas, viver é isso tudo.
Me parece que Deus é completamente natural e transparente conosco. Para quê então viver como se devêssemos satisfações até às formigas que sobem pelo cantinho das paredes do quarto? Como se o “processo” já não fosse como respirar ou ter de beber água? Sobrenaturalmente natural. Liberdade.
Não, eu não estou falando de independência. Até porque essa seria a mentira mais fajuta (e muitas vezes comum) quando se fala dessa liberdade aqui citada. Em princípio será muito fácil esquecer o outro e o pedaço dele que já existe dentro de mim. O tempo de resistência (quando se descobre que é uma tarefa impossível) será assombroso e dolorido. Não sou nada sem o outro, sem você que comenta ou não esse texto.
O Brasil é um pedaço de terra sem futuro, se não há o outro e a (inter) dependência. Fato é que, quanto mais eu me perder nas minhas próprias falcatruas de um indivíduo que age sozinho, vou continuar sendo como vapor ao vento. Eu não sou nada sem Deus. Muito menos o Brasil.
Ricardo Oliveira
…nas primeiras horas de um 07 de setembro em
que se inicia a revolução de 2007.
Ricardo, muito bom seu post e me fez pensar.
Ablagos.
Pô cara bom post…
Realmente entender como funcionamos de forma completa faz com que possamos repensar a liberdade…
eu adorei o texto OO
e o lance da naturalidade em sentir Deus me fascina, é como respirar.
as vezes eu acho que o Brasil parou de respirar e tá em fase terminal.
o Brasil é um homem muito teimoso mesmo –‘
;)
beijo
Whoa… quanta reflexão pra um início de feriado.
Mas bem pensado. Estamos em constante evolução msm, crescendo, errando e aprendendo e a única coisa q nos garante q estamos evoluindo para algo melhor é saber q não somos nada sem Deus.
Putz, o melhor post da Blogagem Coletiva até agora e o que menos fala sobre ele! auahuahauh