A história conta que o filósofo grego Diógenes, um certo dia, saiu pelas ruas de Atenas com uma lanterna acesa. Não seria estranho, não fosse o fato de ser em plena luz do dia. Quando questionado a razão daquela atitude, ele respondeu: “Procuro um homem honesto” .
2.400 anos depois desse episódio, sinto uma frustração “diógenistica” quando me ponho a pensar no atual cenário nacional, mensalões, mensalinhos, , sanguessugas e despostas no senado, uma verdadeira crise na ética, na moral e no conceito geral da honestidade nacional.
Meu poço parece cada vez mais fundo, quando vejo as leituras que os antropólogos e os filósofos fazem do momento nacional. Parece que nosso povo tupiniquin ama o seus “jeitinhus” está bem confortavel em tirar vantagens em cima dos seus companheiros. Alguns culpam nossa colonização lusitana, pelo legado da exploração dos mais fracos, outros o mal exemplo dos nossos representantes políticos. Humildemente, reconheço que nao reconheço de quem é a culpa, sei que venho gritando desesperadamente para que alguém me jogue uma corda e me tire desse poço, não estou nem um pouco confortável com o cenário canarinho, e sei que muitos estam comigo nessa. Nossa nação merece uma revolução ética e moral e urgente, nas palavras da Elisa, “Só de sacanagem” , precisamos ser honestos, usar nossa habilidade para “driblar” os mals costumes e sermos zelosos com o pais do futebol.
Amo uma poesia do profeta Arnaldo Antunes, SOIS com um acento agudo colocado entre parentesis sobre o “I”, que lê-se (sois soís) que nos relembra da nossa tarefa de trazer luz a nossa sociedade. Somos todos seres dotados do incrivel poder de mudar a cultura e o ambiente em que estamos inseridos. Não precisamos deitar em berço esplendido esperando a morte da bezerra ou de nós mesmos.
Brilhemos como povo brasileiro, em honestidade, sem “jeitinhus”, sem falcatruas e que nossa honestidade como povo reflita na nossa política, na nossa sociedade, nas ruas.
Que seja gritado dos telhados e ouvido nas ruas novos tempos e uma nova nação, pátria amada Brasil.
Pedro Macedo
bom, bom, belas palavras, mas na prática é bem mais complicado né?? eu amo quando o Gilberto Dimenstein diz que NÓS podemos e devemos fazer alguma coisa para melhorar nossas comunidades, pois esperar isso do governo seria por demais desolador…[nem sei se tem mto a ver mas foi a primeira coisa que me passou pela cabeça, de modo que qualquer mal-entendido já fica aqui explicado…hehehe]