Quanto à sua concepção e desenvolvimento da direção, roteiro, a série sempre foi uma incógnita (e isso não é nada de mais, se falamos de séries de TV). É difícil não enxergar as quedas de qualidade nos diálogos (consequentemente, enquadramentos bons ou ruins para ressaltar ou não tais falas) ao longo diversos episódios. Além da grande expectativa para o primeiro episódio da nova temporada, um grande questionamento era se a ABC aguentaria a crise de roteiros que os estúdios americanos vêm sofrendo. Seria grande tolice da minha parte tentar rotular ou arriscar palpite sobre a 4ª temporada a partir das impressões do primeiro episódio. Mas, o que precisa ficar claro, é que ele é perturbador em dois sentidos:
(1) O primeiro deles, claro, trata-se da história. Flashforwards não são pra qualquer um e eles terão de provar que agüentam realmente o tranco. O cartaz acima já indica aos leitores os caminhos tomados pela série e os roteiristas agora se arriscam na idéia de parelelos de forma mais intensa que em outras épocas. Até porque…calma, sem spoilers.
parar de falar besteiras sobre nós aqui ou eu
vou te matar!
(2) Lost se agüenta dentro dela mesma? Uma outra grande dúvida para os fãs era se os roteiristas não estavam se perdendo dentro do poço fundo que criaram. Diante de todos os mistérios criados na 1ª e 2ª temporadas e das revelações da 3ª, onde eles chegarão? Na 4ª, eles são obrigados a nos responder tudo? Eu voto pelo não em partes: a dúvida sempre é saborosa, pois lança para o espectador a possibilidade de interpretações. Obviamente, que há a questão de honra quanto a verossimilhança e é aí onde eles ficarão nos devendo se não responderem com seriedade perguntas como: afinal, qual a motivação dos outros? porque existem tantas “coincidências” entre os sobreviventes e coisas assim. O primeiro episódio da nova temporada vem de forma perturbadora porque agora inverte o caminho, nos deixando alucinados porque resolvem dar seguimento a idéia lançada nos últimos planos da terceira temporada. E isso me faz voltar à pergunta sobre os roteiristas estarem prontos para as “soluções”. A gente espera que sim, afinal, falamos da maior indústria de séries do planeta e, claro, de um dos maiores fenômenos midiáticos dos últimos anos.
Ricardo Oliveira
tava te falando sobre esse “poço sem fim” na universidade mas esqueci de comentar outra coisa… eles não precisam explicar tudo no final! aí que tá… e se v”você espectador” gostar disso ou não, problema seu! rá! alguém assistiu o último episódio de arquivo X? hehehe
é simples… nem tudo precisa ser explicado pra ser bom, vale a dúvida! só n sei se essa fórmula funciona bem pra tv…
Putz cara, assisti agora pouco… 401 é pano pra manga pra mais umas dez temporadas rs… Eu particularmente gostei, apesar de concordar que os diálogos tenham caído de qualidade na terceira temporada…
A melhor coisa de se ficar dias fora da internet é que quando voltamos sempre temos posts legais pra ler.
A minha espera por LOST acaba hoje a noite sem falta e a espera por Cloverfield se tudo der certo acaba na sexta.