Fenart 2008 – Terceiro dia: Céu e o meu atraso

a hora fugiu de mim

Minha noite de domingo no festival começou atrasada. Perdi o espetáculo da Cia Laso e isso foi péssimo. Cheguei justamente nos últimos minutos e vi um pouquinho do que a galera chamou de muito bom. Na quarta ainda rola outro deles. Dessa vez, com o grande Shiko – artista plástico daqui que tem trabalhos ótimos.

meio tempo

Fiquei por lá de bobeira, batendo papo com amigos e amigas, esperando a moça celeste chegar. Da sala de imprensa deu pra ouvir a galera aplaudindo muito Quebra-Quilos. E fico feliz pela galera. Entre eles está a grande Zezita que, novamente foi homenageada por seus 50 anos de teatro. Meu texto sobre a peça você confere aqui.



quebrante

Aí ela chegou. Barrigão, vestidinho azul e os cabelos cacheados desenhando o rosto. Oh, céus…

Eu não sou o maior conhecedor do CD dela. Escuto vez ou outra e sempre me agrada. Das músicas que conhecia assim, de cantarolar junto, ela soltou todas no começo. Daí o show ficou mais devagarzinho pra mim depois, rolando o resto do repertório e também uns reggaes que não me agradam – mas, nem de longe, desagradável. A galera estava lá, na malemolência, vibrando. O show é um charme só…ela é um charme. O festival está obedecendo a regra do horário: começou na hora, acabou antes das 12h. Fiquei na entrada do camarim e ainda esperei um pouco, acreditando em pelo menos um alô pra o podcast e deixar vocês felizes que nem eu. Mas nem rolou – também não fiquei esperando até que ela saísse. Noite bem legal, de muitos papos e poucas espectações.

Vou indo agora para a palestra de Chacal e debate com Amador Ribeiro e Hildeberto Barbosa Filho, sobre poesia marginal. Vai perder? Coé…

Até amanhã deve rolar o podcast com o chará Ricardo Chacal. Vou tentar bater um papo com ele sobre essa coisa de poesia falada, CEP 20.000 e tudo mais que o tempo permitir. A experiência da oficina está sendo simplesmente fantástica.

Obrigado a todo mundo que está fazendo isso aqui bombar de visitas durante o Fenart. Tô feliz pra dedéu e vcs são super joinhas – pra não dizer que gírias toscas são coisas do passado.

Aquele abraaaaaço!

Fotos fantásticas do Guto Zafalan. Agradecimentos sem fim a amiga Sarah Falcão que tem dado uma força enorme nesses dias. Valeu, moça.

Ricardo Oliveira

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