Impressões sobre o Leadership Summit 08

Antes de cair na cama pra dormir e estar pronto para o sabadão maluquíssimo que terei logo mais, algumas poucas palavras sobre o Summit:

1. Por mais estranho que possa parecer pra você pagar pra assistir palestras em DVD, acredite: é muito bom. Mas, por quê? Simplesmente porque o nível dos palestrantes é excepcional. Os caras são realmente top, a começar pelo próprio Bill Hybels, idealizador do evento. E aí seu bom gosto em selecionar grandes nomes para falar sobre liderança segue pelas sessões.

2. Como os DVD’s são legendados e não dublados (graças a Deus!), logo de cara você recebe a recomendação da equipe: não anote enquanto assiste, senão você perderá muita coisa. Eu, como um desobediente em nome do vício bloguístico, levo laptop, ligo no excelente Wi-Fi do Centro de Convenções Cidade Viva, e já preparo os resumos direto no WordPress. Pra você, querido leitor (#momento-rosana-herman).

3. Consequentemente (sem trema também?), algumas coisas realmente eu perco ou não dá pra anotar. Os palestrantes estão sempre contando muitas histórias durante suas falas e pra explicar todo o resumo, eu precisaria contá-las. O que realmente não dá pra fazer, porque estou realmente sem tempo nesse fim de semana. O que você faz, então? Compre o box de DVD’s, vale a pena.

4. Já a pedido do amigo Volney, comento sobre a recepção do público. Primeiro, logo de cara, preciso contar isso: a princípio a equipe da Willow Creek não acreditou que seria uma boa realizar em João Pessoa. Afinal, já tinham o evento marcado em Recife, aqui do lado (1h e 30 de distância). Mas, recebendo a dica de um líder pernambucano, o coordenador veio conhecer o centro Cidade Viva. Acabou marcando o evento e o resultado em termos práticos foi: em Recife o Summit teve por volta de 300 participantes. Em João Pessoa, acredito que vi bem mais de 800 pessoas. No geral, líderes cristãos, pastores, mas também alguns executivos da cidade – poucos, é verdade. A palestra mais bem recebida foi a do T. D. Jakes, com seu jeitão cheio de simpatia. E me parece que as palavras de John Burke sobre vivermos mais graça do que legalismo nos dias de hoje, ainda parece assustar um pouco. O ar fica ligeiramente mais gelado na hora em que ele diz “come as you are”.

Ok, já falei demais. Amanhã continuo a cobertura.

Por fim, comprei duas “coisinhas básicas”: Repintando a igreja: uma visão contemporânea, de Rob Bell e Proibida a Entreda de Pessoas Perfeitas, de John Burke. Ok, ninguém aí me avisa que Velvet Elvis do Bell tinha sido lançado? =]

Ricardo Oliveira