Vicky, Cristina, Barcelona e… María Helena

O novo do Woody Allen é saboroso. Ótimo para um domingo à tarde. Não há nada de realmente excepcional na direção de Allen há alguns anos e já estamos cansados de saber disso. Mas ainda resta no cara os leves toques de gênio que fazem de planos e contra-planos uma coisa meio mágica – sabendo utilizar as expressões de uma Scarlet Johanson ao máximo. Entretanto, seu ápice de bom gosto em Vicky, Cristina e Barcelona, não está nas protagonistas, na charmosa cidade ou nas incríveis esculturas de Gaudí. Toda a destreza ele resolveu depositar em Penélope Cruz – ou María Helena. Fabulosa que está, seguraria o filme sozinha se assim fosse necessário.

Ricardo Oliveira

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