[Cinema] Cannes pra quê? Eu tenho cinema no 13º Fenart!

É, amiguinhos. Piadas infames à parte, a programação de cinema do 13º Fenart está um encanto só. Aí sábado saiu a lista de escolhidos para a Mostra Competitiva Audiovisual, que também parece bem interessante. Confira, abaixo, os curtas e longas da parte não-competitiva. É claro: estou imensamente feliz porque vou poder assistir Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, Cabeça a Prêmio e Recife Frio.

Programação completa de cinema do 13º Fenart:

Cine Bangüê – sempre a partir das 20h

DIA 24. 05

“Zé (s)”, de Piu Gomes (15’, Doc., 2009, Rio de Janeiro – RJ/DF)
Sinopse: A excentricidade de Zé Celso Martinez se une a simplicidade do mecânico Zé Perdiz em um filme que reverencia o teatro; e é por meio dele que se dá o encontro dos dois Zé´s do título. O jogo é feito com o nome Teatro Oficina, local onde Martinez engendra e produz suas versões de clássicos da literatura, como “Os Sertões”. A Oficina do Perdiz é a mecânica, durante o dia, e se transforma em teatro, durante a noite. Em um encontro espirituoso os dois trocam ideais e falam sobre a paixão em comum: o palco.

“Utopia e Barbárie”, de Sílvio Tendler (120’, Doc., 2010, Rio de Janeiro – RJ)
Sinopse: Uma revisão sobre os eventos políticos e econômicos que, desde a 2ª Guerra Mundial, elevaram o risco do desaparecimento dos sonhos de igualdade, justiça e harmonia.

DIA 25.05

“Depois da Curva”, de Helton Paulino (18’, Fic., Cor., C. Grande – PB)
Sinopse: Paulo é um jovem e iniciante motorista que ao fazer uma viagem a trabalho se depara com uma série de situações que o fará reavaliar seus próprios sentimentos, colocando em xeque até a existência de uma amizade de anos.

“Cabeça a Prêmio”, de Marco Ricca (104’, Fic., 2009, São Paulo – SP)
Sinopse: Miro (Fúlvio Stefanini) e Abílio (Otávio Muller) são irmãos e prósperos pecuaristas do centro-oeste brasileiro. Simultaneamente, controlam uma pequena rede de negócios ilícitos. Miro possui forte ligação afetiva com sua família, em especial a esposa Jussara (Ana Braga) e a filha Elaine (Alice Braga). Abílio discorda do modo como o irmão conduz seus negócios e acompanha, de longe, o envolvimento da sobrinha com o piloto Dênis (Daniel Hendler). A revelação deste romance e as investidas de Abílio contra Dênis mudam completamente o panorama familiar.

DIA 26. 05

“Recife Frio”, de Klébre Mendonça Filho (23’, Fic., 2009, Recife – PE)
Sinopse: Estranha mudança climática faz Recife, na região Nordeste do Brasil, passar a ser uma cidade fria. O documentário de uma TV estrangeira examina os efeitos da mudança em toda uma cultura que sempre viveu em clima quente.

“Viajo porque preciso. Volto porque te amo”, de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz (75’, Fic., 2009, São Paulo – SP e Recife – PE)
Sinopse: José Renato, geólogo, 35 anos, é enviado para uma pesquisa de campo durante a qual terá que atravessar o Sertão – região semi desértica, situada no Nordeste do Brasil. O objetivo de sua pesquisa é avaliar o possível percurso de um canal que será construído a partir do desvio das águas do único rio caudaloso da região. No decorrer da viagem, percebe-se que há algo comum entre José Renato e os lugares por onde ele passa: o vazio, uma sensação de abandono, de isolamento. Mas, ele decide ir em frente, seguir viagem, na esperança que a travessia transmute seus sentimentos.

DIA 27. 05

“O Plano do Cachorro”, de Arthur Lins e Ely Marques (10’, Fic., 2009, João Pessoa – PB)
Sinopse: Cachorros vagam solitários esperando a morte chegar.

“Estrada para Ythaca”, de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti (70’, Fic. 2010, Fortaleza – CE)
Sinopse: Para expurgarem a morte de amigo, quatro rapazes viajam para Ythaca, região metafórica que aponta tanto para o Cinema do Terceiro Mundo, entoado por Glauber Rocha em Vento do Leste, de Jean-Luc Godard (sequência que os diretores homenageiam), quanto para a redenção e a catarse do sofrimento e da ausência.

DIA 28. 05
PREMIAÇÃO DA MOSTRA COMPETITIVA DE AUDIOVISUAL E LOGO APÓS A EXIBIÇÃO DOS FILMES ABAIXO.

“O Divino, De Repente”, de Fábio Yamaji (6’, Exp./Anim., 2009, São Paulo – SP)
Sinopse: Ubiraci Crispim de Freitas, personagem real conhecido por Divino, canta repentes e conta sua vida neste documentário animado com ficção experimental. Além do live-action, várias técnicas artesanais de animação compõem o filme: flipbook, desenho animado, rotoscopia, pixilation e stop motion.

“Sweet Karolynne”, de Ana Bárbara Ramos (15’, Doc. 2009, João Pessoa – PB)
Sinopse: Nem Elvis, nem Jarbas morreram. É tudo uma grande invenção.

“Galo Preto, O Menestrel do Coco”, de Wilson Freire (35’, Doc., 2010, Recife – PE)
Sinopse: O Mestre Galo Preto é cantador, coquista, repentista e embolador, musico e compositor, percussionista e jazz man pernabucano nascido quilombo de Santa Izabel no agreste. Foi parceiro de grandes nomes da musica brasileira como, Jackson do Pandeiro, Cauby Peixoto, Arlindo dos Oito Baixos, Luiz Gonzaga, Jacinto Silva. Mestre do repente e embolada, é considerado a história viva do coco no Brasil.

3 Replies to “[Cinema] Cannes pra quê? Eu tenho cinema no 13º Fenart!”

  1. porra, me interessei por esse filme sobre recife. podiam fazer um "recife nuclear" depois, né? hehe

    piadas infames à parte, a sinopse do filme de arthur é a cara dele.

  2. @falcao,

    Kleber Mendonça é um nome promissor…e os ultimos trabalhos dele tem tido uma pegada "globalizatória" bem legal…acho que Recife Frio deve seguir a linha.

    Já sobre a sinopse do filme de Arthur, dá até pra ver ele chegando pra vc e dizendo: "tive a ideia de um novo filme, tudo se resume em um cachorro…"

    rs. grande Arhur.

  3. A programação de cinema está mesmo maravilhosa, já reservei algumas noites pra aproveitar. Só lamento que tiraram da programação o filme "Do começo ao fim" de Aluizio Abranches

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