O sublime preto e branco bergmaniano

Dos meus primeiros meses de “formação cinéfila” assisti Morangos Silvestres e achei super estranho. Depois fui bater em A Hora do Lobo para perceber que existiam razões para longos planos no cinema – especialmente se estes fossem iluminados somente por uma vela. Persona foi um caos. Não entendi nada e ainda não havia descoberto que não era preciso entender. Todos seus filmes pareciam objetos estranhos que permaneciam frescos ao mundo atual, apesar de produzidos nas décadas de 50 e 60. Falo de Ingmar Bergman, diretor sueco que faleceu hoje e me ensinou o que era se expôr numa tela de cinema. Filho de um pastor luterano que o mal-tratou durante toda a infância, exibiu suas frustrações sobre o sentido da vida e existência de Deus em seus filmes.

E como me doía ver suas dores na tela. E como ainda me doem.


Para os marinheiros de primeira-viagem: Bergman trouxe ao cinema a clássica imagem-símbolo do cavaleiro jogando xadrez com a morte, no filme O Sétilo Selo (foto). Ao todo, foram mais de 40 filmes e o último deles foi Saraband, em 2003.

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One Reply to “O sublime preto e branco bergmaniano”

  1. e ai Ricardo… puxa cara ja visitei seu blog varias vezes desde que vc comentou mas é que dai eu fico olhando as coisas que tem sobre musica e acaba nao dando tempo para comentar… mas eis me aqui… olha só mew… eu entrei no site da sua igreja… show cara… vc é de sampa?? eu sou de porto alegre… acho que sua igreja deve ser legal… vc toca oque? eu sou ministro de louvor… para os jovens eu ministro mas no culto “normal” sou backing vocal… bah meu… eu curto muito united… agora curti um monte o tal leeland… alias queria te perguntar se tu não te importa de eu colocar a matéria sobre o leeland no mew blog???
    é isso ae broher…. a paz do nosso Deus…
    amem.

    P.S.: Pedro é meu nome.

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