Fenart 2008 – Entrevista com Chacal

Ao término da oficina de poesia com Chacal (foto, de Guto Zafalan), programei com ele de gravar um podcast. A parada rolou justamente nos minutos antes de iniciar o recital que buscava revelar resultados da oficina. A experiência foi ótima, já que depois de três dias de convivência o papo não seria nada tímido. Então é basicamente isso que você vai ouvir nesses cinco minutinhos: poesia marginal existe? influência da música, construção da poesia do cara e, por fim, um panorama do fazer poesia na época do mimeográfo e hoje com a internet e os blogs. Isso tudo, ao som do Chet Baker com Witchcraft.

Estou testando agora o novo sistema do Podomatic. O Gcast já não me agrada, pois é uma complicação poder manter players espalhados pelo blog com podcasts diferentes.

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Amanhã comento somente sobre teatro e dança aqui: perfomance de Lirinha e os espetáculos Mandrágora, Malaki e Toda Nudez Será Castigada.

Ricardo Oliveira

4 Replies to “Fenart 2008 – Entrevista com Chacal”

  1. Eu concordo com o Chacal na questão de não se precisar ler de um tudo para se fazer poesia, já me dizia uma amiga poeta que “poesia se sente e não se aprende”, pode-se até ficar melhor com um aporte de leitura e tal (conhecimento nunca é demais), mas essa coisas acadêmica de se para fazer arte é necessária todo uma “titulação” acho sacal.

    Parabéns pela cobertura do Fenart. Rola um cafezinho vindo da sala de imprensa (risos).

  2. Mas, a ausência de leitura dos clássicos (também) se reflete na carpintaria poética. Ler é bom não apenas para escrever bons poemas, mas para respirar melhor. ão é que seja obrigado, mas é necessário.
    A apologia do desprezo á leitura é algo perigoso, gerador de uma literatura que não tem nada de rebelde, mas tem muito de preguiçosa. Não dá pra perder o senso crítico, achando que a informação chega pelo vento, com os novos tempos, com a era das velocidades… enfim, ler é bom!
    abraço!

  3. Lau,

    essa eh realmente uma questão importante. O problema é q foi dito, no seminário que chacal participou, que poeta é (dentre outras coisas) alguém que faz uma ponte com a tradição e a partir disso faz algo novo. E isso foi colocado, trazendo como essencial ler tuuuudo que existe. Daí o Chacal defendeu a idéia dq é essencial a leitura sim…mas daquilo que te cativa e não por obrigaçao. É certo que na epoca da poesia marginal mesmo, ele só leu Oswald e olhe lá… mas hj ele já fala da importancia de ler Quintana, Drummond, João Cabral e por aí vai…

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