Há 30 anos atrás era lançado no Japão o vovô do iPod que iria revolucionar o mundo tecnológico juntamente com o mundo da música. Levar no bolso um portátil para escutar uma boa trilha sonora sem estar preso a um aparelho inconveniente é super comum hoje, mas em 1979 era novidade de outro planeta.
O Walkman, criado pela Sony, não foi uma bombação logo de cara. Vendedores na época, achavam que um aparelho que não tinha opção de gravação não seria bem aceito pelo mercado. Errado: o produto foi responsável por tonar a Sony uma potência global no meio eletrônico.
A engenhoca vingou: 30 mil unidades vendidas nos primeiros dois meses e 50 milhões em uma década (a Apple vendeu 210 milhões de iPods em apenas 8 anos). Em 1986 foi incorporado ao Dicionário de inglês Oxford como sinonimo de tocador de música.
Masaru Ibuka, cofundador da Sony, estava em uma das suas viagens internacionais, nas quais costumava ouvir música em gravadores de fita que eram super grandes (breguíssimos vale salientar) e pensou: “Porque não criar um tocador portátil?”.
O nome Walkman veio da febre e popularidade do Super-Homem na época e também porque o aparelho tinha como base um gravador de áudio chamado Pressman.
A marca ainda é usada hoje em dia pela Sony em aparelhos portáteis e a empresa ainda tenta reinventar o Walkman com novas versões destinadas à música digital, mas não consegue superar a concorrência do iPod.
Uma coisa que muitas pessoas ainda não sabem sobre os tocadores digitais é que eles são mais perigosos para a audição que os antigos Walkman, isso porque os portáteis antigos precisavam de pilhas que se esgotam após algumas horas enquanto os toca-MP3, iPod, etc, podem funcionar por dias sem necessidade de recarga fazendo com que as pessoas escutem por mais tempo e muitas vezes com um volume inadequado apresentando riscos para a audição.
Apenas uma curiosidade histórica no que diz respeito aos direitos de propriedade: o vovô do iPod foi criado na verdade pelo brasileiro Andreias Pavel que, lutou mais de 30 anos na justiça para receber da Sony, os direitos sobre a sua criação. A empresa nipônica apenas nominou o aparelho de walkman que tinha sido originalmente batizado de stereobelt. =]